Vive mais alguém em casa....

Não há muito tempo estava sozinha em casa, tinha estado com as minhas amigas e decidi ir tomar banho.

Enquanto a banheira enchia, baixei-me para ver se a água estava à temperatura ideal, nem fria, nem quente. E, nesse momento, aconteceu-me algo estranho... Senti algo frio no meu ouvido, algo ou alguém sussurrava o meu nome.

Assustei-me e olhei para o lado, mas não vi ninguém! Estava sozinha! Já nem consegui ir tomar banho.

Vesti-me e saí de casa. Quando os meus pais chegaram, contei-lhes o que me tinha acontecido, mas não acreditaram em mim.

Nessa mesma noite, quando estava deitada na cama com a minha gata ao lado, ouvi passos. Tinha a porta aberta e não estava ninguém no corredor! O mais estranho é que a minha gata ficou a olhar como se viesse alguém.

Nesse momento, senti que alguém se sentava aos pés da minha cama. Fechei os olhos, e tentei não pensar mais, e adormeci.

Quando acordei tentei não dar importância ao que tinha acontecido, mas no dia seguinte, o meu irmão abriu os olhos quando estava no beliche e viu uma mulher loura com a gata ao colo!

Desde essa noite, eu e o meu irmão achamos que vive mais alguém em nossa casa...

Acampamento de Verão

Nestas férias fui para o acampamento de Verão. Lá, conheci uma rapariga que se chamava Elisabete. Essa rapariga não se relacionava com ninguém do grupo, nem raparigas, nem rapazes. Uma noite, ao regressar de um passeio, fomos todos para o balneário tomar banho. Os monitores disseram-nos que depois tinha-mos que nos reunir no descampado para fazer um jogo nocturno. Quando acabamos de tomar banho, e tinha-mos a intenção de ir para o descampado para o tal jogo, apercebemo-nos de que a Elisabete não estava connosco. Começámos a procurá-la, mas não a encontramos... Contámos aos monitores e eles também começaram a procurá-la por todo o acampamento. Sabíamos que ela tinha entrado nos balneários, mas não a vimos sair. Passá-mos três dias à procura dela, mas não a encontramos em lado nenhum! Então, os monitores decidiram contar à mãe dela o que tinha acontecido...mas o pior ainda estava para chegar! A mãe ficou muito surpreendida com o telefonema dos monitores. Perguntou-lhes se era uma brincadeira de mau gosto, porque a filha Elisabete já tinha morrido à três anos e meio!!

O Maldito Apagão

Uma noite, três amigas chamadas Tatiana, Alexandra, e Cristina, ficaram a dormir em casa da Cristina porque os pais tinham ido a um jantar. As três estavam aborrecidas, por isso decidiram entrar no MSN. Quando estavam a falar com o namorado da Tatiana, a luz da casa apagou-se. A Cristina desceu para ver se todo o quarteirão tinha ficado sem luz, mas percebeu que o apagão era apenas em sua casa. Quando voltou a entrar, acenderam-se as luzes e ela foi a correr dizer às amigas que já podiam ligar o computador. Mas ao entrar no quarto descobriu que as amigas já não estavam lá, então decidiu ir procurou na casa de banho, mas também não estavam lá. Voltou ao quarto e no ecrã do computador estava escrito: "Morreram". A Cristina decidiu sair para a rua para procurá-las e abriu o armário para tirar o casaco. Lá dentro encontrou a Tatiana e a Alexandra, mortas. A partir daí, não se soube mais nada da Cristina. A única coisa que se conta acerca dela é que passeia pelas casas onde há festas de pijama para vingar a morte das amigas...

O Livro da Cave

Na sala do 9ºB aconteciam coisas sempre muito estranhas... No dia 14 de Junho, só foram cinco alunos às aulas, a Adriana, o Borges, o Pedro, a Maria, e o Alex. O Borges, decidiu investigar o resto da escola, foi com os outros ver as outras salas e tentar encontrar alguma pista. Abriram a porta de todas as salas, mas não foram à cave, nunca ninguém tinha lá entrado... Só o Borges e a Adriana é que tiveram coragem e começaram a descer as escadas. Quando chegaram à cave encontraram umas pastas. Abriram-nas e encontraram um livro que dizia que a cada dia 14 de Junho hipnotizavam alguns alunos da escola. Nesse mesmo momento a Adriana é hipnotizada e começa a andar sem rumo, saiu da escola e chegou a um parque, aí estavam todos os outros colegas da turma. O Borges nem queria acreditar... Começou a acordar todos os colegas, que quando voltavam a si, não sabiam aonde estavam... Com medo que algo do género voltasse a acontecer a turma desceu à cave para queimar o livro. Será que foi suficiente?

Visão Impossível

Havia mais de seis meses que a Raquel falava pelo MSN, todas as quinta-feiras, com uma amiga que tinha mudado de cidade. Divertiam-se muito com as suas conversas e passavam horas com a webcam e o microfone ligados. Era como se ela estivesse ali ao lado! Viam-se, falavam e mantinham a conversa em dia. Uma tarde, a Raquel não conseguia pôr a webcam a funcionar. Ouvia perfeitamente a sua amiga graças ao microfone, mas o ecrã estava todo preto. A Raquel não sabia o que fazer, estava tudo bem instalado. De repente a imagem começou a ficar mais clara... A imagem foi ficando mais, e mais clara, e a Raquel começou a ficar mal disposta. Em vez de ver a sua amiga via dois rapazes com a cara pintada, sentados num chão preto e rodeados de velas. Um deles parecia estar a gritar, mas a Raquel só ouvia a sua amiga falar do seu encontro. A Raquel começou a ficar muito nervosa, e tentou desligar a imagem mas não conseguiu...um dos rapazes tinha-se posto de pé e andava aos tranbolhões. De repente apagou-se a luz! A Raquel deu um grito, e saiu disparada do quarto. Ela nunca soube a razão pela qual ela via aqueles rapazes em vez da sua amiga...

A Escola Assombrada

A História que vos vou contar, aconteceu só há algumas semanas. Uma colega da minha turma trouxe um gravador que deixou ligado no quarto dela e gravou umas vozes que diziam o nome dela, e no final riam-se... Quando ouvimos a gravação assustámo-nos, mas algumas pessoas riram-se porque achavam que era uma brincadeira. No intervalo, pusemos o gravador na sala e ficou a gravar durante uma hora e meia. Quando voltamos fomos ouvir o que tinha ficado gravado. De repente, ouviram-se barulhos como se estivessem arrastar mesas. Continuámos a ouvir e uma voz disse-nos o que ia acontecer... No dia seguinte, fomos para o intervalo como se nada tivesse acontecido. Ao subir, entrámos na aula e passámo-nos com o que vimos!! Todas as mochilas estavam amontoadas por baixo do quadro, todas as mesas estavam dispostas em forma de cruz e todas as cadeiras estavam com as pernas em cima das mesas. Ninguém sabia quem o teria feito. Na manhã seguinte, a rapariga do gravador voltou a trazê-lo para a escola. A gravação tinha o choro de uma criança pequena e uma voz dizia o nome Patrícia. Fomos contar à directora, que nos contou que há muitos anos uma professora tinha ficado louca, e fez uma espécie de ritual naquela sala. A professora chamava-se Patrícia e nos seu rituais costumava colocar as mesas em cruz. Mas essa professora tinha desaparecido, e nunca mais se soube nada dela. Depois disso a directora mandou fechar a sala, e nunca mais lá ninguém voltou a entrar. Diz-se que de vez em quando a Patrícia aparece à janela....